A EDP está a desenvolver estudos prévios para a implementação de um projecto-piloto de uma Mini-Grid, alimentada por energia solar fotovoltaica, em Moçambique. O projecto vai electrificar uma comunidade rural remota e sem acesso no médio e longo prazo à actual rede de distribuição eléctrica.



A iniciativa traduz a convergência de objectivos da EDP e do Programa Ambiental das Nações Unidas /United Nations Environmental Programme (UNEP). As duas entidades iniciaram já uma parceria para desenvolver um 1º piloto, estando nesta altura em fase de identificação de locais, parceiros e modelo de implementação.  Além de não terem, actualmente, acesso à rede de distribuição ou a extensões previstas para o médio prazo, as comunidades alvo deste tipo de projectos deverão ter habitações, edifícios sociais, bem como pequenos negócios ou outras organizações que se afigurem como clientes âncora no consumo diário de electricidade.



Para a EDP, este projecto reforça a sua presença no segmento “Access to Energy”, uma área dedicada a fornecer soluções energéticas sustentáveis aos milhões de pessoas ainda sem electricidade. Um domínio que combina responsabilidade social e sustentabilidade económica dos projectos e que a EDP já concretizou no campo de refugiados Kakuma, no Quénia, bem como no Brasil, Guiné ou em Angola.



Esta área de actividade da EDP coincide com as políticas de desenvolvimento sustentável do Grupo e está em linha com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio definidos pela Nações Unidas. Através da sua agência para o Ambiente, a UNEP, aquela instituição tem vindo a incentivar a implementação de projectos de acesso à energia. Em 2013, apostou na viabilização de Mini-Grids em locais remotos sem acesso à electricidade, cujo desafio passa por desenvolver modelos financeiros sustentáveis que proporcionem, por um lado, o acesso à energia aos consumidores e, por outro, retorno para os investidores.