EDP conclui unidade de desnitrificação em central a carvão em Espanha

Quinta-feira 25, Agosto 2016

Investimentos ambientais de 500 M realizados em Portugal e Espanha garantem cumprimento legislação sobre emissões

 A EDP acaba de concluir a montagem da primeira unidade de desnitrificação em Espanha, na Central Térmica de Aboño. Em simultâneo, decorrem as obras de uma instalação semelhante no Grupo 3 da Central Térmica de Soto de Ribera, a qual ficará concluída nos primeiros meses do próximo ano.



A entrada em funcionamento destas unidades nas duas centrais da EDP nas Astúrias equipa-as com a melhor tecnologia disponível no controlo de emissões e amplia a sua vida útil, pelo menos, até dezembro de 2030. 

O valor do investimento atual da EDP na construção destas instalações em Espanha é de 90 milhões de euros, consequência da decisão de proporcionar a estes grupos a melhor tecnologia disponível, contemplando desta forma a transposição para Espanha da Diretiva da União Europeia de Emissões Ambientais 2010/75. 


Após este projeto, a EDP terá investido mais de 200 milhões de euros na última década em melhorias ambientais das suas centrais de produção nas Astúrias. Este nível de investimento, bem como a eficiência de funcionamento e manutenção dos grupos de produção, transforma as centrais da EDP nas mais eficientes do país. 


Mais de 300 milhões investidos na Central de Sines 

 

Estes investimentos ambientais foram já realizados em Portugal, na central de Sines, entre os anos de 2008 e 2011, com um montante total de investimento de 326 milhões de euros, em resultado do compromisso estratégico do Grupo EDP na redução de emissões de gases de efeito de estufa. 


Com 1180MW de capacidade instalada, Sines é, atualmente, uma das centrais mais eficientes na península ibérica, tendo um papel fundamental na segurança de abastecimento do país, em particular em anos de baixa hidraulicidade e eolicidade como aconteceu em 2015. 


As centrais térmicas desempenham cada vez mais um papel de backup indispensável em sistemas elétricos com uma forte componente de fontes renováveis intermitentes, como é o caso de Portugal e Espanha, tendo o carvão um papel preponderante face ao gás natural em resultado dos preços do mercado Europeu de licenças de CO2 e consequente menor custo de produção. A competitividade de Sines tem permitido maximizar a capacidade de produção em mercado.  


A EDP tem já 70% do seu parque produtor assente em energias renováveis.