O Roteiro de Arte em Barragens, lançado em 2006, tem reforçado o ADN do Grupo enquanto impulsionador de arte e demonstrado que é possível dar um novo rosto a estruturas já de si emblemáticas, não só pela escala, como também pela importância histórica e estratégica. Inclui obras de nomes importantes do mundo da arte e da arquitetura, num projeto que junta a produção de energia elétrica e a arte.

António Mexia explica que, com este tipo de intervenção, a EDP pretende criar um movimento cultural contemporâneo, dotando as regiões de um conjunto de intervenções de artistas conceituados, o que "contribui para o desenvolvimento local e reforça aquilo que tem sido o papel da EDP como maior mecenas empresarial da cultura em Portugal".

O livro nasce da importância de guardar a história destas obras, contextualizando-as através da explicação dos próprios artistas plásticos e arquitetos. “Sobre a paisagem – Arte nas barragens portuguesas”, apresentado no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia – Central Tejo, foi desenvolvido com a curadoria de Nuno Crespo, a produção gráfica e de design de Pedro Falcão, a fotografia de André Cepeda, textos de Isabel Lucas e colaborações de Aurora Carapinha, Francesco Careri, Nuno Crespo e Luísa Salvador.

São retratadas, no livro, as intervenções de Alexandre Farto (Aka Vhils), na barragem da Caniçada, de Rui Chafes e Eduardo Souto Moura, em Foz Tua, de José Pedro Croft e Álvaro Siza Vieira, em Baixo Sabor, de Pedro Calapez, em Picote, de Pedro Cabrita Reis, em Bemposta, de Graça Morais, em Frades, de João Louro, em Alqueva e de José Rodrigues, no Alto Lindoso.

Consulte, neste ficheiro, os pontos de venda do livro em todo o mundo.