EDP lança hoje a 3ª edição do Programa Tradições
Programa de apoio à cultura popular irá atribuir 250 mil euros aos melhores projetos
Abrem hoje as candidaturas para a edição bienal do Programa Tradições, que continua a apoiar as tradições mais genuínas da cultura popular, disponibilizando até 250 mil euros para os melhores projetos. As candidaturas a esta 3ª edição podem ser feitas até dia 17 de setembro.
Em 2018, o Programa Tradições associa-se ao Ano Europeu do Património Cultural que tem como objetivo chamar a atenção para o papel da cultura e do património no desenvolvimento social e económico na Europa e nas suas relações externas, e motivar os cidadãos para os valores comuns europeus.
Este programa tem como objetivos valorizar as culturas/tradições locais estimulando a autoestima das comunidades, ajudar a criação de novos públicos, garantindo que as novas gerações valorizam e integram as artes e os saberes populares evitando a extinção das mesmas e contribuir para o desenvolvimento e dinamização local, sendo uma forma de combater a desertificação do interior do país.
Podem concorrer todos os projetos que cumpram estes objetivos e se insiram na área geográfica dos centros produtores da EDP, num total de 94 municípios abrangidos. O formulário de candidatura e regulamento do concurso estarão disponíveis em http://www.a-nossa-energia.edp.pt.
Nos últimos 4 anos, a EDP apoiou e acompanhou 23 projetos através da disponibilização de 400 mil euros, alavancando mais de 1 milhão de euros. No total, foram cerca de 110.000 os beneficiários do programa que impactou 27 municípios.
Entre os premiados do ano passado estão projetos como a recuperação e inovação de ofícios tradicionais (ZBIO) e a promoção da Arte do Latoeiro.
O primeiro tem como objetivos promover o bem-estar dos animais e das pessoas, através da utilização do burro como um animal terapêutico e a recuperação de Ofícios Tradicionais associados aos burros. Ofícios como o Ferreiro, o Albardeiro e a Tecedeira desde sempre estiveram intimamente ligados à sociedade e ao contexto rural e os seus produtos sempre foram fortemente associados ao gado asinino. Para alcançar estes objetivos, foi feita uma ação de formação para novos aprendizes de onde resultou um novo aprendiz assim como um website para divulgação do projeto.
Relativamente à arte da Latoaria, esta foi, no passado recente, uma atividade comum no Algarve. Praticamente em todos os concelhos existiam mestres que desenvolviam peças utilitárias em folha-de-flandres ou lata /chapa de aço estanhada/zincada), como baldes, galheteiros, chuveiros ou almotolias. Com a ajuda deste programa, pretendeu-se contribuir para a revitalização da arte do latoeiro, através de ações de formação, sensibilização do público, registo documental e desenvolvimento de produtos que incorporem soluções de design passíveis de entrar no mercado. Estas ações permitiram reativar a relação da comunidade com o ofício, documentá-lo e reabilitá-lo no território.
Saiba mais sobre este programa aqui
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